Sem vento, Papeete fica mais longe:
Posição S16°33'487 W148°08'194 10/08/09 03:08h
Começamos a perna bem, com ventos entre quinze e vinte nós vindo de popa (Norte), mas o vento foi diminuindo até acabar. Estamos a zero de vento, andando no motor a dois mil giros, com velocidade de cinco nós e meio. Precisávamos de seis e meio para chegar ainda de dia em Papeete, então, toca a estudar todos os detalhes do porto na nossa literatura de bordo e nas fotos que tenho de cada porto visitado tiradas do Google Earth. Antes de entrar em qualquer porto, verifico essas fotos para notar detalhes não mencionados em cartas. Quando a foto no Google Earth não tem nuvens e esta com boa resolução, a visão do porto é perfeita.
Em horas como essa não me arrependo de ter adicionado mais dois tanques de diesel de aço inox no barco. Aumentamos o peso, mas aumentamos bastante a nossa autonomia no motor.
Andando a dois mil e seiscentos giros, como sugere o fabricante, consumimos três litros ou mais por hora e conseguimos andar a uns seis nós e meio, andando com dois mil giros, consumimos menos de dois litros por hora, e andamos entre cinco e cinco e meio nós. Isso aumenta nossa autonomia consideravelmente, além de reduzir custo e manutenção do motor.
Enrolei a genoa e deixei a mestra para cima para ajudar a reduzir o balanço do barco. Quando passamos o ultimo atol, Raitahiti, e ficamos em mar aberto para o leste, as ondas aumentaram, vindo de duas direções diferentes, ondas de até um metro e meio vindo pela popa, e ondas de ate dois metros e meio vindo de Leste, ou seja, entrando por bombordo (esquerda). Com vento de popa, essa é uma posição muito incomoda pois o barco fica em pendulo o tempo todo. Sem vento, ficamos totalmente a mercê das ondas, então deixo a mestra levantada para amortecer o balanço lateral do barco.
Mas, o swell (ondas) está diminuindo e se continuar sem vento, que é o previsto, vamos com mar de almirante de novo...
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