Ancorado em PaoPao, Moorea:
Exibir mapa ampliadoPosição S17 30.203 W149 49.385 09/08/2009
Ontem pela manha, fiz manutenção nos tanques de diesel traseiros, pois o motor havia parado duas vezes usando o tanque de bombordo, e achei que estava entupido com cera ou gel, que se forma dentro dos tanques de diesel. Primeiro desmontei a mangueira comum aos dois tanques traseiros, e passei ar para dentro dos tanques com o compressor que comprei no Panamá para encher as defensas. O ar passou em todos os tanques, o que quer dizer que as mangueiras estavam livres e o respiro estava aberto. Depois abri o tanque de bombordo e inspecionei. Para minha surpresa, ele estava vazio! Por isso o motor havia parado! Erro de calculo meu... Mas aproveitei para limpar um pouco de sujeira no fundo do tanque, fechamos tudo e fui pagar a marina (US$158). Acho que eles me cobraram mais do que outros barcos, pois nas conversas com os barcos meus vizinhos eles disseram que estavam pagando US$20/dia, e me cobraram US$50. Mas, não conferi na hora a conversão de moedas e só fui ver depois no lançamento no meu cartão de credito. Na próxima tenho que ficar mais experto...
Na saída fui abastecer de diesel e gasolina (motor popa e gerador). Couberam 80 litros no tanque principal, mais 90 no tanque de boreste e 110 no tanque de bombordo. Levou mais de uma hora pois tivemos que esperar por um folgado que tomou conta do píer por quarenta e cinco minutos... Depois disso, rumamos para Papeete Harbor.
Atraquei na mesma área que havia atracado antes, e fomos correndo para a Emigração, pois eram 11:45 e eles fecham as 12:00 para almoço. Conseguimos fazer todos os papeis de emigração e controle portuário, e voltamos para o barco para aproveitar a água abundante do píer e tentar limpar toda a ferrugem causada pela corrente original da ancora. Eu havia comprado um gel neozelandês para esse fim e queria ver se dava certo. Fiquei surpreso! Você passa o gel com uma esponja, protegendo as mãos com luvas de látex cirúrgicas, e em dez minutos, lava com água. Impressionante como ficou tudo brilhando de novo! Nunca soube da existência desse gel no Brasil, mas se não existir, alguém podia importar da NZ porque funciona que é uma beleza.
Bom, deixamos o barco todo brilhando, esvaziamos os tanques de água , trocando a água dessalinizada por água de Papeete, lavamos o barco todo, e nos arrumamos para ir visitar o Pura-Vida, um catamaran americano que havíamos conhecido nas Marquesas. Queria ir comer de novo no Moana, mas quando saímos do Pura-Vida e fomos para lá, eles estavam fechando, então fomos caminhar um pouco pela cidade e achamos uma área com restaurantes ambulantes, desses montados em pequenas vans, e comemos por lá mesmo. Encerramos a noite com um crepe de banana com chocolate amargo, e fomos dormir, pois tínhamos que levantar cedo para sair de Papeete, pois o oficial dos portos veio até o barco para mandar a gente sair, pois já tínhamos feito os papeis de saída.
Saímos as seis e meia da manha, com destino à vila de PoaPoa em Moorea. Na chegada à baia onde fica essa vila, cruzamos com o Itusca, com dois brasileiros, o Flavio e Diogo a bordo. Falamos pelo VHF, e eles estão junto com outros veleiros brasileiros que estão por aqui. Tem o Pajé, com o Mario e a Paula, o Beduína, e o Brasil Canela. Vou ver se me encontro com eles mais para a frente, pois eles já partiram para Raiatea. Vamos estar lá daqui uma semana mais ou menos. Ainda temos que conhecer outra baia de Moorea, depois vamos para Huahine e só depois vamos para Raiatea.
Estreamos a nova corrente da ancora, e, de novo, com quarenta e cinco metros de corrente paga, não pulou nenhuma vez! È outra coisa ter equipamento de qualidade a bordo.
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