segunda-feira, maio 31, 2010

Pelo menos no mapa já dá para ver o destino: Ilhas Fiji


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Localização em 2010-05-31 20:37Z (Brasil 17:37)

Dia 3, travessia Nova Zelandia a Fiji

Continuamos com uma media de 150 milhas por dia. Como ontem, o dia hoje esta ensolarado, mar relativamente calmo, calor aumentando, com vento Leste de quinze nós. Continuo ajudando no motor, para irmos o mais Norte possível antes do tempo ruim que chega amanha a tarde, assim tenho espaço para navegar para leste ou oeste enquanto o vento estiver na cara.
Lembrei de alguns acontecimentos que marcaram essa parte da viagem. Na saída da Baia das Ilhas, na Nova Zelândia, fomos acompanhados um bom tempo por golfinhos parecidos com as Orcas, preto em cima e branco em baixo. Nunca os havia visto ao vivo, somente em filmes. Outro acontecimento marcante foram os arco-íris, os mais intensos que já vi, e que duraram mais tempo. Acho que ficaram mais de uma hora por lá.
Tenho aproveitado o tempo livre para estudar mais o SailMail e o RayTech Navigator, e uma coisa que consegui fazer foi pedir o grib de tempo pelo SailMail e vê-lo junto com minha rota e cartas locais, pelo RayTech. Não preciso mais fazer as continhas e conversões de horas UTC para hora local, os sistemas resolvem tudo isso e mostram o tempo na tela da rota.
Faltam umas seiscentas milhas para Lautoka, a área de Fiji que estamos indo. Devemos chegar na sexta-feira, de madruga, esperando a hora certa para entrar no passe que leva para dentro dos recifes.
Estamos bem abastecidos e a comida a bordo esta ótima. Hoje vai ter bife de carneiro para mim, e ovos para a Lilian (não come carne). Temos tido muita salada e frutas frescas, enquanto duram. Para os lanches, em geral, uma maçã, muito boa para travessias.
Vamos passar perto do Minerva Reef, e fico tentado a ir para la mergulhar, mas já estamos atrasados na nossa rota, então vamos manter os planos.
Hoje estamos com mar de boreste (direita) e sem nenhum vazamento no painel elétrico! Sem vazamentos também pela plataforma, ou escapamento! Bato três vezes na madeira!
Ontem fiz água e completei os tanques com água dessalinizada. Bom para testar o dessalinisador alem de manter os tanques sempre com água.
Rotina do dia, levantamos, ajusto velas, tomamos café da manha, trabalho, participo das nets de SSB onde trocamos posições com outros barcos, pego tempo pelo SailMail, estudo rota com tempo novo, ficamos um pouco la fora, trabalho mais um pouco, ajusto velas, Lilian prepara almoço, comemos, ajusto velas, revejo rota e tempo, e assim vai ate anoitecer. Depois, preparo o barco para a noite, reduzindo velas se necessário, jantamos algo light, em geral chá com bolachas, tomo remédios e vamos dormir. Lilian acorda a cada hora e verifica situação do barco, vento, velas, luzes, instrumentos. Se ela desconfia de algo, me acorda e eu vou verificar. Quase toda noite tem algo para eu mexer. Muitas vezes, acordo, levanto e vou fazer a ronda, depois volto a dormir. E assim vamos matando tempo a espera da chegada ao novo porto.

sábado, maio 29, 2010

Dia 2, Travessia Nova Zelandia a Fiji

Dormimos muito bem, com mar calmo e quase sem vento, vindo do sul, pela popa. Já navegamos mais de trezentas milhas e já sentimos o calor se aproximando. No primeiro dia eu estava com meias de frio, duas calças, três camisas mais um blusão. Hoje, já sem meia, uma calça e uma camisa. Oba! De volta para o sol! A previsão é para ventos fracos, do leste, o que já esta acontecendo, com virada parta ventos de ate vinte e cinco nós, começando pelo leste mas dando a volta completa anti-horário. Vamos no rumo 15V (verdadeiro) na velocidade media de seis nós e meio, com motor a mil e oitocentos giros, mas com hélice de no mínimo pitch vinte e quatro (curva do hélice) o que empurra o barco a mais de seis nós. Aproveito o alternador ligado e uso tudo que preciso que usa energia, carga dos notebooks, fazendo água, e mesmo assim ainda sobra amperes na bateria. Tirei o alternador Balmar para reduzir carga do motor, e por não precisar, pois o alternador do motor, com oitenta amps, da conta do recado. Guardei o Balmar como backup. Fiz mais uma modificação na parte elétrica, passando todos os fios negativos por um ponto só, antes do shunt do medidor de amperes, e agora, finalmente, tenho o resultado entre consumo e geração de energia, positivo ou negativo. Antes, na instalação do eletricista do estaleiro, só via o que era gasto e mesmo assim, nem todos os equipamentos estavam ligados no shunt. Próximo problema de construção identificado é com o poceto do banheiro de proa. Muitos problemas lá. Primeiro, usaram um filtro com dimensão muito pequena, que mal dava para puxar a água do poceto. De tão fino, ele entupia sozinho com cabelo, mesmo antes de chegar ao filtro. Segundo, eles nem fecharam os furos por onde passa a mangueira, assim a água do poceto vazava para dentro do casco. Terceiro, como o estaleiro já estava quebrado e faltando peças e dinheiro, eles usaram o que tinha disponível, ou seja, fizeram nada mais do que quatro conexões de três bitolas diferentes para passar uma mangueira entre o poceto e a saída do barco, em um espaço de menos de um metro e meio. Fica aí a resposta de quantos porcos são necessários para se passar uma mangueira! Hum... Lógico que vou trocar tudo. Já havia refeito o banheiro de popa, o que usamos mais, mas agora chegou a vez do de proa. E tudo começou com a descarga que ia para dentro ao invés de para fora do barco...
Se tudo continuar assim, temos entre quatro e seis dias de viagem pela frente, com uma frente entrando daqui a dois dias. O enrolador e a vela novos facilitaram muito a nossa vida, assim como o teclado remoto. Mudamos completamente nossa rotina de bordo com esses dois equipamentos.

Novamente no mar, em direção às Ilhas Fiji


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Posição do Matajusi dia: 2010-05-29 Hora: 09:30Z No Brasil 06:30 de hoje.

sexta-feira, maio 28, 2010

Dia 1, travessia Nova Zelandia a Fiji

Saímos as 10h da manha, com ventos fracos e mar relativamente calmo.
Vento apertou mais para o final da tarde e agora, as 8:30 da noite, estamos com ventos de 20 nós, vindo a 145 graus da popa (SW). Estamos no rumo 350, um pouco mais a leste da rota traçada, direto para Lautoka, Fiji, procurando ficar um pouco mais para o leste e assim pegar os ventos alísios quando chegarmos na latitude 26.
Depois de quase seis meses sem navegar, estamos meio fora de forma. Além disso, não estamos acostumados ainda com as mudanças que fizemos no barco. Uma delas, a troca do cabo do enrolador da genoa, já deu um susto na gente hoje. Já á noite e com mar alto, eu estava na proa pondo o pau de spinaker na genoa, e a Lilian me ajudando com o enrolador de dentro do cockpit. Nesse setup, enrolamos a genoa, eu ponho o pau, e ela desenrola de novo. Quando ela estava fazendo isso, tentou segurar o cabo com a mão, e o vento abriu a vela rápido, puxando a mão dela para o mordedor e travando a mão dela. Ela começou a gritar, mas virada para trás, então eu ouvia lá da frente e parecia que ela estava do lado de fora do barco. Eu estava com o colete e engatado no mastro, desengatei e corri para trás, pulando cabos e tudo o mais pelo caminho, achando que ia ter que puxar ela de volta para cima do barco, mas chegando no cockpit, à vi sentada do lado do mordedor do enrolador da genoa, com a mão presa pelo cabo. Com a mão mesmo, puxei o cabo de volta e tirei a mão dela do enrosco. Depois que vi que a mão estava bem, mostrei para ela o que ela tinha feito de errado, tentar segurar o cabo enrolado na mão, ao invés de enrolar em uma catraca. No primeiro dia, apanhamos muito pois a Lilian não lembra o nome dos cabos, e com 24 cabos no cockpit, fica difícil eu falar o nome, e nem sempre o nome correto, e ela usar o cabo certo.
Já é de manha, e passamos a noite em mar muito grosso e alto. Estou com mestra risada no dois, e com a jib nova, sem genoa. Andamos entre 6,5 e 9,0m nós, cansados, mas todos bem a bordo.
Vou tentar postar junto com uma foto, e deve ter minha posição no final do texto. A foto é de ontem a noite, com a lua por trás.

quarta-feira, maio 26, 2010

Preparando para partir...

Nos preparativos para a nossa saída nos próximos dias, instalei umas proteções contra respingos de ondas no guarda-mancebo na area do cockpit, nos dois bordos do barco. Existe o perigo de uma onda mais forte arrancar essas proteções, mas enquanto isso não acontecer, vamos ficar melhor protegidos da água e do vento.

Barco pronto, com pequenas finalizações para amanha, quando faremos emigração e aduana ao meio dia. Depois de dada a saída, vamos encher os tanques e mais todo reservatório de diesel que temos a bordo, para garantir que teremos diesel suficiente para cruzar áreas de mal tempo e de calmaria, que com certeza encontraremos pelo caminho. A janela de tempo não é a melhor, mas queremos sair logo e continuar com nossa viagem, além de voltar para o sol, calor, água azul, mergulhos, explorações e tudo o mais que apreciamos fazer nessa viagem. Nosso plano é de ficar em Fiji durante Junho, depois Vanuatu em Julho, Australia até Bali em Agosto/Setembro, cruzar o Indico em Outubro, chegar na Africa em Novembro, cruzar o Cabo Da Boa Esperança em Janeiro, e cruzar para o Brasil em Março, assim completando nossa circunavegação.

O barco esta muito melhor do que antes, sem vazamentos visíveis, mais seguro e mais confortável. No final, fizemos tudo que queríamos fazer. O custo foi alto, chegando perto dos R$30.000 reais, o que nos confirma o conforto de se fazer um projeto desses trabalhando a bordo, pois tenho melhor disponibilidade de fundos para proporcionar esses altos investimentos em equipamentos do barco. Não que não conseguiríamos circunavegar sem esses investimentos, mas se podemos, por que não.

O novo teclado remoto, que permite controlarmos os equipamentos de navegação de dentro da cabine, foi um sucesso. Se soubesse, já teria instalado no barco desde novo. Um adicional bem vindo foi o alarme que toca nele também, além de tocar no E80 no cock-pit, e assim, temos certeza de que vamos ouvir todos os alarmes eletrônicos dos equipamentos de navegação. Esses alarmes são importantes, pois anunciam objetos identificados pelo radar, como barcos, baleias, nuvens e chuva, assim como navios e outras embarcações que entram em rota de colisão com nosso barco, identificados pelo AIS, também profundidades rasas ou inesperadas ou perda do sinal de GPS, enfim, tudo que podemos identificar eletronicamente como um problema para a nossa segurança e navegação.

A partir da nossa saída, estaremos postando no blog pelo SailMail via SSB, portanto sem fotos, que postaremos quando chegarmos ao próximo porto com internet. Meu irmão Sergio, que me ajuda na manutenção do blog, postará fotos do Google com a posição do Matajusi em relação à nossa rota e destino.


domingo, maio 23, 2010

Testando o Matajusi pelas aguas da Baia das Ilhas, NZ:

No sábado, saímos com o Matajusi para ajustar o pitch do hélice, acordar o dessalinisador, e testar o barco em geral, principalmente o novo enrolador Nautos (Apoio) com a nova vela que mandamos fazer. O conjunto enrolador/vela funcionaram perfeitamente, e a vela foi construída muito forte e muito bem.

Acabei tendo que fazer em uma velaria de Keri-Keri (Willis - NZ$1.400), uma cidade a uns vinte minutos de Opua, pois o relacionamento com o Charles da velaria WaiveSailsNZ complicou depois que ele entregou meu dog-house e logo na primeira tentativa de instalação, rasgou em dois lugares que ele havia recosturado, mas "esqueceu". Não esqueceu de cobrar pelo serviço (NZ$1.000) completamente desqualificado que ele fez no meu equipamento. A começar pelas costuras todas tortas, algumas dois centímetros fora da linha correta, seguindo pelos zipers do bimini costurados por cima, muitos perfurados pela agulha, além do completo desleixo na troca da proteção da valuma da mestra, onde ele costurou o cabo da bixa por dentro e agora não se pode ajustar a valuma, onde também deixou a nova proteção cobrindo parcialmente os ilhoses dos risos, sem qualquer acabamento, e para terminar, desmontou a trinqueta e não costurou o macarrão para ser usada no perfil novo instalado, além de ter tirado os ilhoses e não substituído por nada. Como ele é brasileiro e não tinha dinheiro nem para comprar papel higiênico, eu fiquei com pena e decidi tirar o serviço que já tinha dado para outros profissionais locais, e transferi para ele. E ele me paga com essa destruição do meu equipamento. Para completar, chamou a policia quando eu fui buscar meus equipamentos na sua loja e ele não estava. A porta estava aberta, meu material empilhado dentro da porta, e vários recados dele pelos outros brasileiros por aqui que eu podia ir buscar. Quando fui, ele chamou a policia dizendo que eu tinha invadido seu escritório! Vai entender! Por sorte, e menor complicação, o Sombra passava na frente da loja desse maluco e nos ouviu discutindo. Ele entrou e serviu de mediador. Ele pediu para o Charles cancelar a policia, e se encarregou de pegar meu material que ainda estava lá e devolver para mim. Mandei vários emails pedindo explicação e devolução de parte do dinheiro que eu tinha adiantado a ele, sem respostas. Só depois que já tinha dado meu equipamento para o Charles soube que ele faz essas maluquices com clientes e todos mais a sua volta. Ele não tem a menor capacidade de tocar aquela velaria, e onde deveria estar construindo relacionamentos, trabalhando com qualidade e preço competitivo, recebendo boas referencias, ele trabalha com advogados, ações, policia, e manda clientes para fora da sua loja. Como consolo, ninguém precisa ajudá-lo a se afundar completamente, ele sozinho já esta fazendo isso, e muito bem.

Bom, vela e enrolador testados e funcionando bem, pitch do hélice alterado para ter mais velocidade em menos RPM (travessias), dessalinisador acordado, com um pequeno vazamento logo corrigido, já de cara fazendo água com 250 PPM (máximo aceitável é 650 PPM), e consideramos o barco apto para nossa próxima travessia, as 1100 milhas até Lautoka, na ilha de Viti-Levu, em Fiji. Vamos fazer somente o lado Oeste de Fiji, pois o Leste tem muitos recifes desconhecidos e não plotados nas cartas, e chove demais.

Ontem tentei consertar a valvula Jabsco que controla para onde saem as aguas negras do banheiro de proa, pois estavam somente indo para a caixa de aguas negras interna, usada em marinas, mas não consegui trabalhar com as tubulaçoes usadas pelo estaleiro por estarem completamente rigidas. Notei que eles haviam posto a saida para fora indo para cima, fazendo a curva acima da linha dágua, e a da caixa saindo por baixo, indo direto para a caixa, resultando no meu diagnostioco do problema, que era mais facil os dejetos sairem para baixo, mesmo com a valvula fechada do que sairem para cima, pela curva. Hoje vou trocar toda a tubulação por uma que eu possa trabalhar. Literalmente, que M....! Hum...

ONDE ESTÃO OS BRASILEIROS?

Hugo e Gislayne do Beduina esta morando com família em Auckland, com Talita já na escola, e vendendo o Beduina.

Mario e Paula do Pajé, deixou o Paje a venda na NZ, e foi para o Caribe, onde esta tripulando um catamaran.

Bob e Bel do Bicho Vermelho, chegando hoje a Fiji, depois de sete dias de travessia, partindo de Opua.

Matias do Bravo, afundou o Bravo na chegada a Fiji no ano passado, e teve que refazer o barco por dentro em Fiji, partindo a semana passada para Vanuato, onde ja chegou.

Os Canelas, do Canela, estão com o barco fora da água aqui em Opua, fazendo manutenção. Depois vão para Fiji.

João Caçador do Zazoo, atracado no cais do nosso lado, preparando o barco para a travessia entre Nova Zelandia e Fiji.

Sombra do Guardian, esta com o barco em reforma aqui em Opua, desde que caiu do barco e quebrou o mastro, a caminho da NZ em 2008.

Flavio e Diogo do Ituska estão na Indonésia e foram os únicos que continuaram viagem durante o período dos ciclones no Pacifico.

Cristiano do Vagabond, capotou o barco em uma tempestade entre a Nova Zelandia e Australia, mas fora os danos, chegou a Brisbaine na Australia.

Marcelo e Mariana do Bicho Papão, sairam do Sarava e foram para a Australia, onde Marcelo já está trabalhando na construção de um hospital. O Bicho Papão está a venda.

Onde está o Matajusi

Agora, no Brasil, atualizaremos o local do Matajusi automaticamente no Google Maps. Veja:
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terça-feira, maio 18, 2010

Matajusi agora com enrolador NAUTOS no babystay!

Acabei de montar o novo enrolador NAUTOS para o baby-stay. Foi um processo simples, com a ajuda do manual de instalação do enrolador. Fiz tudo sozinho, meu primeiro trabalho com esse tipo de equipamento, e até agora, estou super orgulhoso do serviço. Mandei fazer vela nova, especial para ser usada em tempestades, mas tive que trocar de velaria, por motivos que explico depois que tiver uma satisfação dos problemas criados pelo Charles nas minhas velas e canvas.
Por conta desses problemas, tive que ter as velas e canvas inspecionadas por um profissional de velas daqui. Aproveitei e encomendei a vela nova com esse profissional.



Nessa foto vemos tres dos novos equipamentos instalados no Matajusi:
A nova placa solar de 85W, substituindo a de 32W que era mais longa e não permitia a instalação do novo ajustador do estai de popa.
O novo ajustador do estai de popa.
E o novo bote Caribe de nove pés em Hapalon e fundo duplo rigido, de fibra. Com bolachas bem maiores do que a do botinho FlexBoat, agora temos um bote digno de um velejador de grandes travessias.

segunda-feira, maio 10, 2010

Refazendo a vedação entre o deck e o casco...

Preparei a junção entre o deck e o casco dos dois bordos, primeiro passando uma ferramenta que tira a massa de vedação que esta mais aparente e lixa um pouco do gel para dar mais aderencia. Em seguida colando uma fita para evitar que a massa se espalhe além da area certa. Depois aplicando massa de vedação 3M 4000, e finalizando com uma batata para ajeitar a massa por igual. Não ficou finalizado como um profissional o faria, mas ficou proficiente, impedindo a agua de passar por aquela fresta.

Amanha, irei caçar peru selvagem em uma fazenda aqui perto. Vamos eu e o João Caçador, do Zazoo. Na Nova Zelandia, todo animal que não é original daqui, pode ser caçado. Para caçar com arco e flexa não é necessária a licença de caça, somente a autorização do dono das terras onde se vai caçar. Comprei um arco do tipo compound, e dei umas treinadas. Falta muito treino ainda, mas ja consigo por a flexa em torno de quinze centimetros do centro do alvo, a uma distância de 20 metros. Comprei nove flexas, seis de aluminio e três de fibra de carbono. Comprei tambem três ponteiras de caça mais pesada, no caso de irmos caçar porco ou cabra selvagem em alguma das ilhas a nossa frente. Mas, a razão principal do arco e flexas são os galos e galinhas selvagens que encontramos em quase todas as ilhas desse lado do Pacifico.

quarta-feira, maio 05, 2010

Depois de 20 dias no seco, Matajusi retorna para a agua...

Barco sendo retornado para a agua, depois de 20 dias de trabalhos intensos. Pintura de fundo nova, costado polido e encerado, e muitas manutenções e mudanças...
Refiz a linha dagua 10 cm mais alta, para compensar o, cada vez maior, peso do barco...
















Como é bom guardar essa fotos da construção do barco, pois nelas conseguimos identificar os problemas que temos tido com algumas areas da construção do barco. Aqui, no circulo menor, a falha na massa de vedar por onde entrava um rio de agua dentro do painel eletrico. No circulo maior, a prova de nenhum sinal de massa de vedar no prato e parafusos da base do brandal. Quando tirei o prato, NENHUMA massa foi encontrada, somente por baixo, dentro do barco, nas porcas e arruelas. O problema é que a agua pode ser até vedada de entrar dentro da cabine, mas acaba por se infiltrar dentro das camadas da fibra. Outro problema encontrado é que a massa usada não tinha proteção contra UV, e esta completamente derretida onde tem ocorrencia do sol. Hum...