terça-feira, fevereiro 28, 2012

Novas Fotos Postadas no Blog

Estamos levantando ancoras de Galle e velejando para Uligamu, Maldivas onde devemos passar o mês de Março.
Observação dos furacões do Sul do Indico está acirrada e deve intensificar! Dependemos disso para atravessar de Chagos a Madagascar...

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quinta-feira, fevereiro 23, 2012

23/02/2012 Nossa vidinha em Galle

Enquanto continuamos negociando nossa passagem por Maldivas e Chagos, vamos explorando mais dessa área de Sri Lanka. Depois de uma guerra de trinta anos com os Tigres do Norte, que foram completamente exterminados com a ajuda de mercenários e outras milícias estrangeiras, o país esta passando por uma revolução de mudanças, agora que a liberdade e segurança são mais garantidas, mas ainda falta muito para ficar confortável para atrair mais veleiros para cá. O único lugar que se pode ficar com o barco é dentro do porto! Com tanta baia confortável e bonita por perto, temos que ficar só dentro do porto, junto com navios, barcos pesqueiros e barcos de transporte de mercenários que fazem a segurança dos navios que vão passar pela área dos piratas. Nunca havia visto mercenários na vida real, somente em filmes, mas são iguaiszinhos! Homens grandes, com olhar frio, e soube que, fortemente armados com armas de grande poder de fogo. Segurança de navios passou a ser um grande negócio por aqui e tem mercenário por todo lado, na maioria ex-soldados russos. Com isso, os piratas estão tendo cada vez mais dificuldade em tomar navios, e tem procurado outras vitimas, inclusive pescadores. Tem seis pescadores de Galle em custodia dos piratas da Somalia, e eles exigem oito milhões de dólares para libertar os pescadores. Os barcos capturados pelos piratas são agora usados como barco-mâe, uma barco que reboca quatro lanchas e tem muito mais autonomia, então a área de pirataria aumentou para Norte da latitude 10S e Oeste da longitude 78E, e isso põem parte da nossa rota dentro dessa área! As opções não são muitas, podemos voltar para a Indonésia e descer mais pelo sul do Indico, mas nada garante que nesse tempo os piratas não vão estar ali também. Nem pensar em ir pelo Mar Vermelho! Podemos parar por aqui, ou podemos seguir para o Sul, o mais longe possível da área dos piratas, e é isso que estamos pensando fazer agora. Por outro lado, os países vizinhos e próximos da Somalia estão todos tendo problemas com receita do turismo, que caiu de forma significativa, então já existem outras forças que estão indo contra os piratas, e segundo o que se diz por aqui, dezoito piratas já foram capturados e estão presos em Seichelles, aguardando a reforma da lei de pirataria mundial, pois os piratas presos por matarem tripulação indefesa de veleiros da França e dos EEUU, estão com grandes advogados procurando buracos nas leis antiquadas sobre pirataria e ainda não foram para a “prancha”, o único destino aceitável para esses bandidos. Outro positivo é que as diferentes facções na Somalia começaram a brigar entre si, pois esta cada vez mais difícil seqüestrar outras embarcações, e isso tem enfraquecido essas facções. Em cima dessa complicação, estamos já com um agente nas Maldivas, e preparando a rota e aterragens durante nossa estada por lá, mas algumas noticias das Maldivas também são preocupantes. Teve uma pequena revolução, com a saída do presidente eleito, com alguma violência pelas ruas. Soubemos de um veleiro que foi atacado por locais, por ter questionado a conta exorbitante do restaurante local. Com tudo documentado por fotos, até hoje os culpados não foram nem questionados. Soubemos também de veleiros que tiveram que sair de ancoragens seguras durante a noite, expulsos pelos locais, em geral, resorts e hotéis. E para complicar ainda mais, tenho acompanhado o tempo da área toda desse final do Indico, e sempre tem um furacão nascendo abaixo de Chagos e correndo para Madagascar. A estação agora e até o final de Abril é de furacões nessa área, e espero que os furacões respeitem a regra de parar antes do começo de Maio, pois podemos ir até Chagos, mas só podemos passar de Chagos sem furacões! Enquanto pensamos e nos preparamos para os próximos passos, vamos curtindo Sri Lanka. Temos passeado bastante por aqui. Conhecemos um local que cria cobras, das mais venenosas do mundo! Fomos visitá-lo e pudemos ver najas, cobras, constritoras, aranhas, escorpiões negros, entre outras periculosidades naturais, e soubemos que ele já foi mordido enumeras vezes! Notei uns dedos tortos e rígidos, resultado de mordidas de cobras, que ele trata somente com medicina herbal! Ontem fui mergulhar pela primeira vez, e com liberdade de caçar bastante peixe, para suprir um churrasco de peixe para um grupo de locais. Fui com um mergulhador local, que limpa os cascos dos barcos pesqueiros do porto, e um garoto sentado em uma bóia que ficou do meu lado o tempo todo. Eles todos cuidam muito bem de mim e da Lilian! No final, trouxe uns quarenta quilos de peixes, entre budiões grandes e pampos. O garoto estava muito orgulhoso da carga que ele transportava, e subiu uma encosta de pedras bem íngreme para chegar ao hotel onde os motoristas de tuk tuk nos esperavam, e uma onda de turistas japoneses vieram ver os peixes que estavam dentro do saco. Limpei três peixes e deixei os outros para os locais. A noite fizemos um churrasco na casa de um homem que cozinha para os seguranças do porto, e vieram uns quinze locais participar. Comprei Arak, uma bebida local que eles adoram e bebem misturada com CocaCola ou Água Tonica e gelo, batatas, e o dono do local fez uns quitutes locais, um deles, que não consigo nem pensar em escrever o nome, é feito de farinha de arroz passada por uma maquininha que faz um tipo de macarrão, que eles concentram em um pequeno circulo em cima de uma forminha de plástico, e põem em uma panela de vapor. Uma vez endurecido, eles tiram da forma e esta pronto para servir com um molhinho de côco ralado misturado com temperos e pimentas. Diferente e gostoso! Hoje vamos começar a trabalhar no provisionamento do barco, e tenho que checar e pegar algumas coisa que mandei fazer aqui, três esculturas de elefantes nas portas dos armários da cozinha do barco, e um guincho para facilitar por e tirar o motor do botinho. À noite vamos jantar na casa de um local, mas vamos acompanhar a mulher dele fazendo o jantar, pois queremos repetir essas comidas no meu apartamento novo, quando voltarmos. Amanha é aniversario da Lilian e os locais estão preparando alguma surpresa...

sábado, fevereiro 18, 2012

18/02/2012 Aterragem e experiências em Galle

Chegamos a Galle no dia doze, nosso oitavo dia de navegação, mas como chegamos depois das dezoito horas, e de acordo com as informações que tínhamos, não pudemos entrar, então esperamos a noite toda ao largo, em uma ondulação considerável, até o amanhecer, preocupados com a possibilidade dos Tigers (guerrilheiros do norte) mergulharem e grudarem uma carga explosiva no nosso barco! Pela manhã, quando conseguimos falar com Port Control e os Windsor´s, os agentes mais conhecidos e influentes de Galle (que se diz Gol), seguimos para o porto, para fazer as documentações de praxe. Primeiro ancoramos do lado da bóia amarela, de quarentena, até vir a marinha que vistoriou o barco superficialmente, e autorizou a entrada ao porto. Eles nos acompanharam dentro do barco e ajudaram com seleção de local e amarrações. A atracagem é feita com uma ancora de proa, e duas amarras de popa em um píer de plástico flutuante. Minha ancora que nunca garra, garrou quatro vezes seguidas, durante uns squalls, então lancei uma segunda ancora, uma fortress com dez metros de corrente e sessenta de cabo, no meio do porto, segurando bem o barco no píer. Fizemos entrada no pais, um processo relativamente simples, sempre acompanhados do nosso agente, e logo estávamos saindo do porto para visitar um ATM e ter dinheiro para pagar o agente (US$250), e foi ai que conhecemos o Batu, mas depois conto mais sobre o Batu... Nossa visita ao ATM foi nossa primeira entrada em um banco HSBC fora do Brasil, e por incrível que pareça, nada funcionou! Nem cartão de debito, nem de credito! Do HSBC para o HSBC! Tendo os mesmos cartões funcionado e muito bem, em Doha, Singapura, Malásia e Tailândia, não entendemos porque não funcionou em Sri Lanka, mas depois da ajuda muito cordial do gerente da agencia Premier em Galle, e depois de uns quatro telefonemas para o HSBC Brasil, soubemos que o banco desconhecia minhas viagens e portanto não tinha autorização para eu estar usando meus cartões em Sri Lanka. Informamos o banco do nosso trajeto e cinco minutos depois o dinheiro jorrou da maquina ATM. O dinheiro local é o Rupia, e vale 100 rupias para um US$, então a conversão fica fácil. A vida por aqui é bem barata, se ficarmos fora da área turística. Uma refeição local, o Rice and Curry, custa na ordem de oito reais. A comida em geral é apimentada, mas pode-se pedir com menos pimenta. Já passeamos bastante por aqui, de bicicleta e de tuk-tuk, as motos triciclos cobertas tanto usadas na India, que por aqui estão também por todos os lados. O Batu é nosso tuk-tuk driver e tem nos acompanhado em todos os nossos passeios. Um passeio muito bom foi a visita ao Yala National Park, uma área reservada com muitos animais selvagens, nativos em Sri Lanka, como elefantes, o veado manchado, elke, porco selvagem, búfalos, leopardos, entre outros. De todos, só não conseguimos ver um leopardo. No caminho passamos pelo mais bonito templo budista que já vimos, chamado Wewurukannala. Depois as fotos vão explicar melhor. Estamos em uma situação delicada, pois para seguir adiante, e sem passar pela zona de piratas, precisamos ir para Maldivas, depois Chagos e depois Madagascar ou Mauritius (esta parecendo mais Mauritius por causa dos piratas!), mas só hoje consegui finalizar com uma agente das Maldivas, e ainda não conseguimos permissão para ir para Chagos! O pessoal do BIOT (algo relacionado a territórios britânicos) esta me procrastinando e muito! Agora eles querem até minha declaração de imposto de renda para provar o quanto eu tenho e se poderia pagar para remover o barco de Chagos em caso de afundamento! Precisamos implementar reciprocidade na nossa política de tratamento de barcos estrangeiros, tipo, barco da Nova Zelandia chegando no Brasil, tem que entregar toda a comida a bordo, barco inglês, tem que pagar 50 libras esterlinas por semana que passar no Brasil, exatamente o que estão me cobrando para passar por Chagos! Enfim, só posso passar a latitude dez sul, a partir de 1 Maio, por conta da estação dos ciclones no Indico Sul, só posso ficar trinta dias em Sri Lanka, e depois mais trinta nas Maldivas, pois se passar dos trinta, o valor cobrado aumenta consideravelmente, e se não puder ficar trinta dias em Chagos, eu estaria adiantado na rota e sem lugar para esperar. O custo de passar um mês nas Maldivas é de US$1000, o maior que já pagamos em qualquer lugar que já estivemos. Então, só vamos sair de Sri Lanka quando pudermos, para que a nossa rota não coincida com a estação dos ciclones.

sábado, fevereiro 11, 2012

11/02/2012 Oitavo dia de travessia

Cento e cinqüenta milhas para chegar a Galle, com chegada estimada para cedo do dia treze, e manerando na velocidade para não chegar no Domingo, e algumas boas estórias para contar...
Ontem a noite, fui acordado pelo alarme do AIS avisando de rota de colisão com um navio tanker. Vi pelo AIS o nome e outros dados do navio e chamei pelo radio. Não respondendo o radio, peguei o farolete caça avião e mandei na torre de comando. O piloto do navio disse pelo radio "barco pesqueiro, não vi nenhuma rede, estou seguindo com minha rota!". Vamos lá, piloto de navio que se presta, olha no AIS e verifica o tipo de embarcação que tem pela frente! Ele não olhou, me confundiu com um pesqueiro, mesmo seu sistema dizendo que eu era um veleiro, e veio para cima. Mesmo que fosse um pescador?! Grande e poderoso! Peguei no radio e disse que era um veleiro, navegando a vela, sem capacidade de muita mobilidade. Sem resposta, mas percebi que ele estava mudando a sua rota para me dar mais espaço, pena que foi muito tarde, e ele nos deu uma marola daquelas de entrar água pela popa do barco.
Pensei bem no que queria dizer, peguei o radio e disse no canal dezesseis (prioridade/chamada). "Aqui fala o capitão do veleiro que foi confundido por um pesqueiro pelo capitão do Manah. Disse o MMSI, o Call Sign, o IMO, o destino, o ETA, o tamanho, e disse que agradecia o capitão que não sabia ler seus instrumentos, que me confundiu com um pesqueiro, que não foi camarada e quase causou um desastre, e que eu estava falando com os pés molhados da água salgada que ele havia jogado dentro do meu veleiro!"... Percebi que ele desacelerou e mudou sua rota! Pensei. Será que ele vai vir me caçar?! Apaguei o barco, e fiquei no escuro, mudando de rota. Ele ficou por ali um tempo, mas depois seguiu viagem...
A segunda estória foi hoje pela manha, quando eu estava dentro da cabine estudando a aterragem para Galle e ouvi uma voz do lado de fora! Corri para a porta da cabine, e do nosso lado, estava um pesqueiro com uns seis pescadores a bordo. Como foi que ele chegou ali sem perceber,mos?! Primeiro pensamento que vem é de pirata, mas, já mais experiente do que quando sai do Brasil, comecei um dialogo por gestos com eles, enquanto em português dava instruções para a Lilian. Na proa do pesqueiro tinha um pescador com um belo atum na mão! Fez sinal de bebida primeiro, disse que não bebia, depois fez sinal de cigarro, disse que não fumava, aí fez sinal de comida, e pedi para a Lilian ir procurar algo. Ele pedia para eu desacelerar, mas estávamos na vela e eu não queria seis pescadores pulando no meu barco, então mantive as velas e pedi para a Lilian ficar pronta para ligar o motor. Fiz um sinal de troca com eles, o peixe deles por algo meu. Eles deram sinal que sim e começaram a chegar mais perto. Pedi para eles manterem distancia, enquanto a Lilian pegou uma garrafa de rum pela metade, que eu havia ganho do Peter Brown, um Canadense que conhecemos em Johor pois eu havia mergulhado na água da marina e queria algo para limpar a garganta e o estomago. Os pescadores deliraram quando viram uma garrafa! Fiz sinal para o pescador com o atum atirar o atum dentro do Matajusi e ele assim o fez. Depois atirei a garrafa de rum, que ele pegou no ar. E assim fizemos nossa troca, a contento dos dois, indo logo limpar o atum e preparar o sashimi, que estava ótimo!
Mais a tarde o vento pegou, o mar subiu, e a noite esta prometendo ser desconfortável...
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quarta-feira, fevereiro 08, 2012

09/02/2012 Sexto dia de travessia

09/02/2012 Sexto dia de travessia
Seiscentas e sessenta milhas navegadas, faltando quinhentas milhas pela proa, navegando em um mar de navios, driblando CPAs muito pequenas todas as noites (navios que se aproximam demais), usando genaker durante o dia e asa de pombo mais o stay sail bem caçado na proa para melhorar estabilidade com o vento, com todas as velas bem amarradas em três pontos para evitar desgaste e diminuir ruído e impacto no mastro. Tivemos que diminuir velocidade para não chegar no final de semana. Mar agitando com previsão para piorar nos próximos dois dias. Ou seja, travessia usual. Com boa comida a bordo, mood já esta mais para SAE 90 (:-

terça-feira, fevereiro 07, 2012

07/02/2012 Quarto dia de travessia

Ontem pegamos uma boa chuva, e aproveitamos para lavar o barco, cabos e velas, pois o vento ficou abaixo dos quinze nós durante a chuva. Subimos a genaker, para lavar bem, pois da ultima vez que a usamos , deixamos ela cair um pouco na água pois a vela subiu rápido e perdi o cabo da camisinha (cobre a vela, protegendo do vento). Para recuperar e poder fechar a vela, tive que soltar uma escôta e tivemos um trabalho enorme para trazer a vela de volta para o barco. Mas a alegria de lavar a vela durou pouco, pois hoje, quando subimos a vela de novo, a Lilian prendeu a adriça em um mordedor pequeno e não na catraca, e o mordedor soltou, deixando a vela toda cair na água. Ouvi o barulho, senti o tranco, e quando olhei para cima, a genaker voava para fora do barco. Imediatamente desengatei, pois estávamos ajudando no motor, desliguei motor e engatei a ré para o hélice não girar sozinho, e começamos a puxar a vela de volta, mais fácil dito do que feito! Depois de trazer a vela para dentro, mais fácil dito do que feito, pois a Lilian quase foi para a água, como a adriça continuava no mastro, cacei novamente a adriça, içando de novo a vela, mas o cabo da camisinha ficou do lado de fora, e quando a vela abriu, ficou enganchada no cabo da camisinha, e foi outro duro trabalho acertar isso! Tive que soltar uma escôta (parece que estou ficando mestre nisso!), pegar o cabo da camisinha com o gancho, e encamisar a vela com um lado panejando... Muito tempo e muito esforço depois, consegui trazer a vela de volta. Mas agora precisava secá-la, então toca subir ela de novo...
Depois de seca, desci a genaker de novo para lavar e acertar a vela, camisinha e cabo da camisinha, pois ficou tudo torcido varias vezes. Aproveitei e lavei com a mangueirinha de água doce. Bom ter dessalinizador a bordo! E bom ter Advil também, pois fiquei com o corpo todo doendo dos esforços.
A noite, escutei dois navios discutindo no radio, para ver quem passava na frente do outro, e logo percebi, que nessa briga de gigantes, nós estávamos sobrando no meio, pois nenhum dos dois navios percebeu, ou se importou, com a nossa pequena presença. Um dos navios, um tanker chamado USAC Madigan, passou a menos de 0.2 milhas da gente, a vinte e seis nós, deixando o ar inteiro cheirando motor esmerilhado, e uma marola gigante que atingiu a gente em cheio, dando um tranco formidável no estaiamento! Enquanto isso, o outro vinha direto na nossa direção, com TCPA (tempo de aproximação máxima) de quatro minutos. Gritei no radio que estávamos ali, mas como os dois navios mais o Matajusi estavam muito perto, ficava mesmo difícil reconhecer qualquer um deles pelo AIS. O capitão do Maritime (segundo navio) perguntou onde estávamos, aí eu liguei meu farolete de caçar avião (!) e botei bem na cabine de comando do Maritime. Logo ele disse no radio que tinha nos visto (também!) e que estava desviando imediatamente.
Só ai deu tempo de agradecer ao capitão irresponsável do USAC Madigan, pela marola que quase pois o Matajusi a fundo! Ele, lógico., disse que passou a quase uma milha da gente! Além de irresponsável, mentiroso! Se alguém achar o email desse navio, mandem para ele nossos agradecimentos, e notícias para a senhora genitora do capitão...
Não preciso dizer que o estresse a bordo esta mais parecendo óleo de transmissão SAE 140!!!
Por outro lado, a janta que a Lilian preparou, ficou melhor do que ceia de Natal! Cocha e sobre cocha de peru, com direito a geléia de cranberry, purê de batata e cenouras! Mnham, mnham!
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domingo, fevereiro 05, 2012

Segundo Dia Travessia Tailandia 2 Sri-Lanka

Saimos ontem as 14:00hs de Butang, uma ilha ao sul da Tailandia, depois de passar uns dias por lá, mergulhando, checando o barco e finalizando preparativos para a travessia.
Travessia de 1130 milhas, estimando oito dias para chegada a Galle em Sri-Lanka.
Ontem pouco vento, ajudamos no motor ate a noite, quando um vento de popa de 15 nós entrou.
Velejei durante a noite com mestra risada no primeiro riso, e genoa montada no pau, em asa de pombo.
Pela manha subi a genaker e mantive mestra risada no terceiro riso. Vento manteve os 15 nós, mas caiu para cinco nós a pouco.
Desci a Genaker, montei a genoa com o pau, sem mestra, e estou ajudando no motor.
Tudo bem a bordo.