A Travessia do Canal do Panama:
(Fotos por Silvio Ramos e Lilian Monteiro).
Depois de nos despedirmos dos amigos que fizemos em Linton, levantamos ancora as 09h30min do dia 10 de Maio, com destino à Colon, para começarmos os procedimentos de travessia do canal do Panamá.
Tínhamos combinado de sair as 09h00min com o Tin Tin, que partiu no horário combinado sem esperar. Ele esta certo. Demoramos um pouco mais para marinizar o barco e isso nos atrasou. Mas fiquei pensando em navegarmos juntos e estarmos sempre sujeitos à essas atitudes que me pareciam mais de desconhecidos do que de parceiros dispostos a navegar meses e até anos juntos. Adicione à isso as muitas mancadas que já recebemos deles, como quando combinamos de ir juntos de ônibus para Colon, mas eles pegaram uma carona com uma carro e não nos avisaram, e quando combinamos de irmos pescar juntos, que eu os apanharia no TinTin com meu bote, e quando cheguei lá, eles já haviam saído no seu bote, sem me avisar. Isso não promove a química certa para navegarmos juntos, então, mudança de planos novamente.
Mudança de planos faz parte dessa vida. Nada está esculpido em pedra. Fazemos o que queremos, quando queremos, com quem queremos. Nossa única dependência é a natureza e a condição do barco de navegar com segurança.
Então, para onde ir?
Bom, depois de atravessar o canal, nos restam 5 opções:
1. Atravessamos de volta e retornamos (não é o que queremos),
2. Ficamos no Panamá (e arriscamos tomar um raio no barco),
3. Vamos para o Sul (contra vento, corrente e ondas),
4. Vamos para o Norte (fora dos nossos planos), e
5. Prosseguimos com nossa rota inicial, que nos parece a melhor alternativa. Temos o problema de estarmos atrasados para atravessar o Pacifico antes da estação dos ciclones, então resolvemos ir até a metade, tipo Fiji, e fazermos um desvio para a Nova Zelândia que esta fora da região afetada pelos ciclones. Essa nos parece a melhor alternativa. Uma vez na Nova Zelândia, deixamos o barco em uma marina e vamos ao Brasil por uns meses.
A navegada entre Linton e Colon tem 28 milhas, que a 6 nós demoraria em torno de 04h30min. Fomos só no vento, que estava de aleta de boreste (NE) entre 10 e 15 nós. Chegamos ao porto de Cristobal em Colon por volta das 15h00min e o Tin Tin já estava ancorado nos chamados flats, uma área reservada para os barcos de menor tamanho (que os navios). Só estávamos nós por lá, então concluímos que iríamos atravessar em um ou dois dias. È muito difícil ir para terra dos flats, pois o Iate Clube de Colon fechou e a única saída seria passar pelo meio de um porto de descarga de grãos. A cada passagem, tem-se que engraxar as mãos dos porteiros!
No domingo ficamos a bordo, e na segunda chamamos o Tito, nosso agente de travessia, pedindo suporte de terra para irmos fazer a papelada. O Ubatuba chegou de Bocas Del Toro na segunda pela manhã, e logo fomos, os 3 capitães, para a cidade para tratar da travessia. Primeiro fomos ao edifício da ACP (Autoridade do Canal de Panamá) para pedir a medição dos barcos. Até cinqüenta pés custa em torno de US$700 (em dinheiro) para a travessia. Além disso, tem-se que fazer um adiantamento de US$800 que pode ser feito com um cartão Visa. Contratamos o Tito por US$120/barco para ele agenciar a travessia e fornecer os cabos de amarras e os pneus de proteção do barco contra uma encostada nas paredes das eclusas. Seriam quatro cabos de 45 metros cada e 12 pneus para cada barco.
Na terça pela manhã chegaram os medidores, que medem o comprimento e largura dos barcos. O Matajusi recebeu uma medição de 43,50 pés, acho que por causa da plataforma. Não passando de cinquenta pés, o custo é o mesmo. Depois da medição temos que ir ao banco fazer o pagamento e depósito. O Samuel, funcionário do Tito, veio nos buscar em um carrinho que nem porta-malas tinha. Todos precisavam fazer provisionamento do barco, então nos separamos e pegamos táxis diferentes. Estávamos ao todo em dez pessoas, seis no Ubatuba, dois no Matajusi e dois no Tin Tin, o que de qualquer forma não caberiam no mesmo táxi, então nos dividimos em grupos menores. Enquanto fazíamos os papeis e pagamentos da travessia, o resto do grupo foi para a área de porto-livre, uma cidade dentro de Colon. Quando acabamos com os papéis do canal, fomos encontrá-los no porto-livre. Ficamos até a noite fazendo compras, e na saída fomos a pé para o supermercado Rey a algumas quadras do porto-livre. Meio perigoso, principalmente porque carregávamos muitos pacotes com as compras que fizemos, mas nosso número nos dava uma confiança maior.
Depois das compras no mercado, pegamos dois táxis para levar-nos de volta para o porto. Os que foram na frente foram barrados na portaria. Como o Samuel não estava conosco, o porteiro não os deixou entrar. Quando chegamos à portaria, passamos os US$5 que o Samuel deixa por lá toda vez que passa e isso acalmou o segurança.
O bote do Ubatuba, maior e com mais motor que os nossos botes, fez duas travessias para levar os tripulantes e as compras de cada um para os barcos.
Na terça-feira chegaram do Brasil meus amigos Claudio e Marília Carillo que vieram justamente para atravessar o canal conosco. O Claudio desde pequeno sempre teve vontade de atravessar o canal, então, agora meio que aposentado, ele veio satisfazer essa vontade. Aproveitamos e pedimos alguns itens do Brasil, como mais bandeiras brasileiras para o barco, uma maior para destacar o Brasil em algumas ancoragens, ovomaltine crocante e salame. Veio tudo menos o salame, que o Claudio vetou de entrar na sua mala. Vamos continuar na vontade! Incrível como agora passamos essas vontades. São itens que não encontramos onde vamos, e com o tempo passam a ser uma nóia!
Eles chegaram na segunda-feira, conforme agendado, e ficaram em um hotel até terça-feira, quando combinamos de nos encontrar na zona livre. Passamos mais um dia fazendo compras, e adicionamos mais uns eletrônicos no barco. Um DVD/TV portátil que toca todos os tipos de CDs e DVDs, que tem recepção para TV com antena local e que consome bem menos amperes do que qualquer dos outros equipamentos a bordo. Além disso, nosso único DVD é no notebook, que além de consumir muita amperagem, ainda tem dificuldades para projetar alguns DVDs. Outro equipamento adicionado foi um night-scope, ou luneta de infravermelho para vermos no escuro. Isso ajuda a identificar objetos sem luz, tipo barcos de pesca, baleias, containers, entre outros, como também ajuda a olhar ao redor em ancoragens para ver se tem atividades suspeitas. Compramos também mais um binóculos 70X50, pois o meu esta com um dos prismas desajustado e cada olho tem que ir em direção diferente do outro.
No final da tarde retornamos ao barco, com mais uma engraxada no vigia do porto e uma carona no bote do Ubatuba.
Acomodamos o casal de amigos no barco, esperando que iríamos atravessar no dia seguinte, mas quando checamos com a autoridade do canal, fomos informados que só atravessaríamos no Sábado, então decidimos ir navegar um pouco e na quinta-feira fomos para o norte na desembocadura do Rio Chagres, e subimos o rio até quase as comportas do lago Gatun, umas seis milhas mais ou menos. No caminho vimos muita vida selvagem, incluindo macacos de cara branca e bandos de bugios. Ancoramos em uma área mais larga do rio um pouco antes da barreira do lago. Saímos de bote para explorar a área e vimos muitos caranguejos, lagartos, macacos e gaviões. Um gavião parecia ser tão manso que chegamos a ficar a apenas alguns metros de onde ele estava pousado. O Claudio se apavora com cobras e aranhas, mas não vimos nenhuma.
Dormimos no meio dessa mata, com os sons comuns nas matas, uma brisa gostosa, com o barco parado como no seco. No meio da noite, uma chuvarada, com uma intensidade muito grande de raios. Cheguei a contar somente dois segundos entre o clarão e o barulho, ou seja, uma distância de uns 2 quilômetros de onde estávamos. Tinha jogado os novos cabos de proteção contra raios na água, mas mesmo assim sai para fora para por mais cabos entre o guarda mancebo e a água. Ao todo tenho 8 cabos para esse propósito, dois ficam fixos nos brandais, e os outros prendo com o prendedor do tipo boca de jacaré nas áreas que quero aterrar.
Na sexta-feira no final da tarde retornamos aos flats dentro do porto, e começamos a preparar o barco para a travessia. Prendemos 8 pneus de cada bordo, e separamos dois dos quatro cabos que o Tito nos deixou. Um dos cabos era muito grosso e resolvemos não usá-lo, pois dificultaria muito as manobras, o que acabou sendo a decisão mais correta como vamos ver depois.
Fui explorar a área do antigo iate clube e descobri uma mangueira com água potável disponível, então levei o Matajusi até o píer, e usamos a mangueira para encher garrafões de água doce e despejamos os garrafões nos tanques do barco, uma manobra fácil, e assim não precisava rodar o dessalinizador nas águas internas do porto de Cristobal. Aproveitamos e tomamos todos um bom banho de mangueira antes de levarmos o barco de volta para os flats.
Lá pelas 14h00min do Sábado, chegaram o Peter e a Brenda, ele inglês nascido na Argentina e ela canadense. Eles são amigos do Alberto e da Frederica do Nausicaa que havíamos conhecido em Linton, e os convidamos para atravessar o canal conosco. Como precisamos de quatro ajudantes com amarras, e mais o capitão, nos faltava ainda um ajudante, então o Peter, um navegador experiente, seria um bom ajudante. O Guillermo do Tin Tin havia convidado o Alberto e a Frederica, e eles haviam combinado explorar o Panamá de carro com o Peter e a Brenda, então tudo se casou muito bem.
Lá pelas dezesseis e trinta, chegaram os advisors. Liguei logo os motores e fiquei pronto para sair no seu comando, mas acabamos esperando até as dezessete horas para sair. Ele nos disse que entraríamos na eclusa logo atrás de um navio marrom claro que já havia passado por nós, então aceleramos tudo e partimos. Ele pedia que fossemos mais rápido e perguntei se podia abrir uma vela, mas a distância para a primeira eclusa é pequena, então forcei os motores até três mil giros e consegui ir a uns sete nós. Chegando na frente da eclusa , ele pediu que encostássemos a boreste do Ubatuba para atarmos os barcos. O Tin Tin já havia amarrado no Ubatuba, então me aproximei para amarrar também. Na primeira manobra tivemos um pouco de stress, mas logo estávamos bem amarrados e prosseguimos para a primeira eclusa com o Ubatuba manobrando no centro, usando os dois motores para acertar os barcos, e o Matajusi e Tin Tin só ajudando quando o advisor sênior pedia. Isso podia ser um avante ou uma ré para endireitar o grupo ou para ajudar na velocidade à frente do grupo.
Os ajudantes em terra atiram um cabo com uma bola no final (monkey´s fist) e os ajudantes de cada barco pegam esses cabos e amarram o cabo que havíamos separado para usar nas eclusas (mínimo 45 metros). Ai os ajudantes de terra recolhem os cabos finos, trazendo os cabos grossos junto. A medida que os barcos vão entrando na eclusa, os ajudantes caminham pelas bordas acompanhando os barcos e carregando os cabos. Quando o advisor sênior manda, eles amarram os cabos nos cunhos das bordas da eclusa, que são identificados através de números.
As eclusas sobem uns 24 metros até o lago Gatun. A forma como fazem isso é deixando a água das eclusas acima encher as eclusas abaixo, e quando isso acontece, causa uma boa dose de turbulência dentro da eclusa, fazendo os barcos se mexer de um lado para o outro. Para se controlar esses movimentos, os ajudantes das amarras vão caçando os cabos à medida que os barcos vão subindo com a água e foi exatamente aí que percebemos que a minha escolha de cabos tinha sido melhor que a do Guillermo. Os cabos que ele escolheu eram grossos demais, alem de terem uma emenda pelo meio, e essa emenda não passava pelo cunho e com isso eles não conseguiram caçar a popa do grupo, jogando o Matajusi contra o muro da eclusa. Chegamos a ficar a um metro, e havíamos treinado a Lilian e a Brenda a colocarem defensas em áreas que podiam tocar em algo. Elas se prepararam para proteger o barco com as defensas, e eu acelerei um pouco a frente para equilibrar o grupo. No final, chegamos ao topo antes do meu barco tocar o muro, e o Tin Tin trocou os cabos pelos mais finos, assim não tivemos mais esse problema até o final da travessia.
A segunda e terceira eclusas foram mais fáceis, agora que sabíamos o que e como fazer, e logo estávamos no lago. Pela primeira vez o Matajusi navegava em água doce! Algumas mudanças dignas de se comentar. A água doce é menos densa que a água salgada, então o barco afunda mais na água doce do que na salgada. O Matajusi afundou uns dez centímetros, enfiando a plataforma na água, o que causaria um arrasto maior, e diminuiria a nossa velocidade. Quando fizemos os papéis e a medição, assinamos um documento assegurando que o barco navegava a 8 nós no motor. Isso economiza uns US$800 na conta final. Difícil o veleiro que anda a 8 nós no motor, e mais difícil ainda andar a 8 nós em água doce, mas a mentirinha vale o custo menor.
Na saída da última eclusa, já escuro, nos dirigimos mais ou menos as cegas a uma área apontada pelo advisor. Eu seguia na frente dos outros barcos. Liguei o radar e fui olhando o que aparecia pela frente na área que o advisor indicava. Eram duas bóias grande, de fibra, sem proteção, e a idéia é amarrar dois barcos em cada bóia, então tem-se que amarrar um cabo de popa e um de proa entre os barcos para mantê-los sem bater um no outro. Fui o primeiro a chegar na bóia e amarrei sem maiores problemas. Com o vento, que estava forte, o barco passou para trás da bóia, com relação ao vento. Percebi que qualquer que fosse o barco a parar no outro lado da bóia, iria ter problemas com o vento, então comecei a avisar pelo rádio no canal 67 que combinamos entre os nossos barcos, que o vento era forte, para se tomar cuidado com a atracação na bóia. O Ubatuba chegou depois e atracou na segunda bóia, também sem problemas. Conforme já havia acontecido com meu barco, ele também virou no vento e ficou atrás da bóia. Aos outros barcos só restava entrar com o vento e chegar na bóia, mas o Tin Tin veio a motor, em excesso de velocidade, e aterrizou na bóia com tudo. Foram umas 15 toneladas de impacto contra a bóia, e como eles não tinham os cabos de popa e proa prontos, o barco virou e veio de proa contra a popa do Matajusi. Foram preciso quatro pessoas segurando a proa do Tin Tin para que ele não batesse no Matajusi. Eu ajudei, e percebi que o que estava a risco era o Duo Gen, que não tem estrutura para receber a aterrizagem de uma baliza mal feita. No final, depois de algum stress, conseguimos amarrar os cabos de proa e popa, e os barcos se separaram.
Passamos a noite assim, e aproveitei para lavar com água doce tudo que tinha direito. Aproveitamos para tomar banhos no esguicho de água salgada da popa do Matajusi, que agora esguichava água doce.
Com todas essas atividades, fomos dormir depois da meia noite. As seis da manhã, ainda dormindo, chegaram os advisors já mandando os barcos zarparem. Rolou o maior stress para remontar tudo que havia desmontado para lavar, e sair com o barco. No fim, esqueci de levantar a escada da plataforma, aumentando o arrasto do barco em pelo menos meio nó! Com isso não conseguíamos acompanhar os outros dois barcos, então usei a genoa toda vez que pude, ganhando de meio a um nó quando o vento era a favor.
Como havia traçado uma rota completa do canal, conseguia com exatidão ver a que hora e minuto chegaríamos à eclusa, e dava 11h12min onde tínhamos que atravessar as 10h45min! Fiz de tudo para andar mais rápido, até mandar os tripulantes ficarem de lado no barco para evitar arrasto com o vento, mas, o tempo não melhorava. Isso iria me custar mais de mil dólares em multas, se eu atrasasse a operação do canal. Nisso veio o advisor, o Max, um cara muito legal que morou em Belém do Pará no Brasil uns 4 anos, estudando, e me perguntou se meu relógio do barco estava correto, pois o dele apontava uma hora a menos, e não deu outra, meu sistema estava com UTC -4, onde o correto seria -5! Agora, aliviado, diminuímos a velocidade e começamos a curtir mais a travessia, Na verdade, estávamos adiantados mais de trinta minutos.
O Max nos avisou que poderíamos ser vistos pela internet, então a Marília passou a próxima meia hora falando com as filhas e amigos sobre nossa travessia, se estávamos sendo vistos. Acho que ela gastou mais de telefone do que eu para atravessar! No final, podíamos ser vistos na internet e meu irmão filmou e gravou as fotos dos barcos atravessando as eclusas de Miraflores, que depois foi postada no meu blog. Ainda na eclusa de Miraflores, fomos reconhecidos por um grupo de brasileiros que estava assistindo as travessias do mirante construído pelo canal para esse fim. Gritamos muito! Nisso ouvi meu nome e o da Lilian lá de cima e peguei os binóculos novos que havia comprado na zona livre de Colon e reconheci o Etiene e a Shantal, que haviam ido conosco de táxi até Colon. Eles estavam no mirante para ver como se passava o canal.
Saindo da última eclusa, separamos os barcos e nos dirigimos ao Iate Clube Balboa para deixar os cabos do Tito, seguindo para a baia do amador para ancorar. O Peter e a Brenda foram embora no domingo mesmo, e o Claudio e a Marília passaram mais uma noite no barco. Aproveitamos para dar mais umas voltas pela cidade do Panamá, a procura de uma antena para repor a do topo do mastro, que estava em curto. Depois de muito procurar, achei o que parecia ser a única antena para mastro de veleiros do Panamá! Foi na loja Pesqueros. Pedi para segurarem e corri para lá de táxi. De lá fomos ao shopping AllBrook, onde as mulheres se divertiram com mais compras. Nos despedimos prometendo uma reprise no futuro próximo e eles foram para o hotel. Voltariam para o Brasil na manhã do dia seguinte.
Temos ficado no barco arrumando para novas travessias, e estimamos sair dia 25 para Galápagos. Estou preparando as rotas até a Nova Zelândia, onde pretendemos chegar até o meio de Outubro, evitando assim a temporada de ciclones do Pacifico, que começa em Novembro. O Guillermo tem me ajudado com seu conhecimento e experiência assim como passamos a ouvir a Net Pacifico (8.143 14:00 UTC) onde podemos ouvir a experiência de outros barcos indo na nossa dianteira, e discutir alternativas com alguns deles.
No próximo relato vou contar sobre nossa travessia para Galápagos.
Convido meus leitores a se comunicarem comigo pelo e-mail matajusi@gmail.com, e a acompanharem notícias sobre o Matajusi no site do projeto, www.matajusi.blogspot.com .
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