sábado, março 14, 2009

De Ilhas de Salut a Tobago - Texto:




Ilês Du Salut a Tobago
(Fotos por Silvio Ramos e Lilian Monteiro).

No dia 29/01, depois de almoçar no barco, fomos passear na Ilha Royale, parte do arquipélago de Salut e demos a volta inteira na ilha por uma trilha parando algumas vezes para comer um côco, olhar a fauna ou mesmo alguma ruína que não tínhamos visto antes. Fomos na tal da piscina, que nada mais é do que um cercado de pedras por onde entra a água da maré alta, enchendo esse cercado, criando uma piscina de água salgada. Mas ela é muito rasa e só dá mesmo para se refrescar um pouco. Colhemos alguns côcos para comer no barco e ficamos surpresos ao ver bandos de macacos. Tinham dois tipos, um maior e mais arisco, e um menor bem mansinho. Esses vieram comer barra de cereal Nutry da minha mão, e um deles segurava meu dedo com uma mão e pegava a comida que eu oferecia com a outra, como um sinal de amizade e agradecimento pela oferta de comida. No final da tarde retornamos ao barco para descansar e nos prepararmos para a saída com destino a Tobago no dia seguinte. Choveu bastante e aproveitamos para tomar banho de chuva e lavar algumas roupas.

No dia 30, as 11:00h, levantamos ancora e saímos na direção de Tobago. Os ventos estavam de Nordeste, entre 20 e 30 nós, com ondas espaçadas entre 1 e 3 metros de altura, e logo pegamos boa velocidade. Fiz uma linha reta entre Salut e Tobago e por ali seguimos pela rota mais curta, até conseguirmos falar com nosso anjo da comunicação, o Fernando, que nos pôs em contato com o Dadi, que tem um Troller e está dando a volta ao mundo também. O que ouvi dele me deixou um pouco apreensivo, pois me contou que exatamente naquela rota, ele havia sido atacado por piratas que tentaram abalroar seu barco. Gostei muito de falar com ele, principalmente pela experiência dele, mas confesso que queria sair logo do rádio e mudar minha rota, o que fiz logo em seguida. Abri um pouco mais para não passar por perto do Suriname. Daí para a frente, por 3 dias, ficamos muito tensos todas as noites. Passamos a navegar no escuro, sem luzes a bordo, e evitando qualquer barco aceso que estivesse pelo caminho. Tentava passar a um mínimo de 6 milhas deles. Coincidentemente, a rota em linha reta entre Salut e Tobago, estava cheia de pesqueiros, como se fosse uma rede que um barco navegando entre esses dois pontos tivesse que obrigatoriamente passar. Outra coincidência aparente é que a outra “rede” de pesqueiros ficava exatamente na rota em linha reta de Natal para Tobago! Coincidência ou não, passamos a noite desviando dos pesqueiros, no escuro.

Já cedo na manhã seguinte, de guarda baixa, demos de frente com um pesqueiro sozinho, que imediatamente após nos ver, acelerou tudo, daquelas de sair fogo pela chaminé, tentando interceptar a nossa rota. Eu que estava com as velas risadas para a velejada noturna, sai correndo para tirar o riso da mestra e soltar toda a genoa. Tínhamos bom vento, e além disso, liguei o motor e acelerei médio. O pesqueiro respondeu acelerando mais e subindo um pouco sua rota para continuar em rota de intercepção conosco. Com a adrenalina subindo alto, acelerei tudo e desviei 20 graus mais para baixo, tentando me afastar da rota dele. Ele foi chegando cada vez mais próximo, não deixando dúvidas sobre sua intenção de interceptar a gente. Pedi para a Lilian ir tirando fotos e nos preparamos para a defesa do barco. Percebi que, com vento e motor, tinha um pouco mais de velocidade que ele, e prossegui na mesma tática. Quando ele estava a uns 200 metros do Matajusi, guinei rápido na direção dele, pois aí peguei ventos em orça que aumentaram ainda mais minha velocidade, e passei pela sua proa a toda. Ele desacelerou, desistindo da perseguição que seria inútil, pois tínhamos bem mais velocidade e agilidade de movimento que ele.

Ufa!!! O corpo todo tremendo na expectativa da confusão, a adrenalina correndo solta, e seguimos em frente, contentes de termos evitado o que parecia um problema bem grande para se resolver.

Seguimos assim do mesmo jeito, agora com todo o pano em cima, navegando entre 8 e 10 nós. As 11:00 da manhã, quando completamos as primeiras 24 horas dessa perna e fomos registrar os dados da perna, notamos que havíamos singrado 207 minhas, a uma velocidade média de 8.6 nós! Nossa, acho que devíamos adicionar uns piratas nas nossas regatas, assim íamos quase conseguir andar na mesma velocidade do barco fita azul da Refeno!

Para os mais interessados e precavidos, a posição do encontro com o barco com intenções obscuras e possivelmente mal interpretadas por nós, foi 07.31.325N e 054.58.626W, no través no Rio Coppename no Suriname.

Na conversa com Fernando pelo rádio, soubemos que a Tatiana, minha filha, estava confirmada para chegar no dia 7, e ia trazer mais antenas, além de algumas cópias da revista Náutica para irmos divulgando pelo caminho. Fomos dando revistas de presente por onde passamos e acabamos sem nenhuma no barco.

Já no nosso segundo dia dessa perna, os ventos caíram bastante, ficando desde sem vento até uns 10 nós no máximo, e fomos ajudando com o motor, pois queríamos nos ver livres da costa do Suriname que parecia ter grudado no nosso través, pois não saímos do lugar! Percebi uma corrente entre 2 e 3 nós contrária, e não conseguíamos mais que 6.5 nós, mesmo ajudando no motor.

Comecei a pensar como seria a noite se tivéssemos que fugir de algum cerco novamente! Não sei se a conversa com o Dadi me deixou impressionado, mas dali para a frente tudo que víamos no mar se parecia com piratas, e não deu outra! A noite, por volta das 23:00h, percebemos dois pesqueiros grandes a umas 12 milhas, por boreste. Já desviei para bombordo uns 10 graus, e fomos nesse rumo, até perceber que o primeiro pesqueiro não saia dos meus 45 graus, em rota de colisão, ou seria de interceptação?! Ajudei no motor e ajustei melhor as velas, mas continuamos com os 45 graus dele. Fomos assim até umas 2 milhas de distância um do outro, quando resolvi acelerar tudo. Os 45 graus de rota de colisão continuaram! Com o barco todo apagado, e somente o radar funcionando, começamos novamente a nos preparar para uma abordagem pirata, pois esse barco era grande e muito mais rápido que o Matajusi.

Mantive esse mesmo rumo, andando entre 8 e 9 nós, até uns 500 metros do outro barco. Então dei uma guinada rápida de 90 graus, passando ele para os 45 graus de bombordo. Ele acelerou e veio de novo em rota de colisão conosco. Aí resolvi apagar o radar, pois achei que ele estava “me vendo” pelo meu radar, usando um interceptador de ondas de radar. Isso parece ter dado certo, e já bem próximo, dei mais uma guinada de 90 graus a bombordo, deixando ele a meus 45 graus de boreste. Ele desacelerou e passamos pela sua popa.

Ufa de novo!!! Não queria mais estar por ali, preferia estar no Sitio Forte, ou no Abraão em águas calmas!

Não consegui deixar de pensar que ainda tinha mais um pesqueiro na nossa frente, e que agora, havia ficado entre os dois, e que eram barcos bem maiores que o meu e andavam muito mais rápido, então, mantive uma distância grande do próximo pesqueiro, com o motor no máximo e todo o pano em cima e bem ajustado. Passamos pela popa do segundo pesqueiro sem maiores incidentes, e fiquei a pensar se o que parecia ser pirataria não seriam pescadores defendendo suas redes na água, interceptando nosso rumo como fizeram. Bom, antes seguros do que arrependidos. Será que usamos toda a dose de adrenalina que nosso corpo consegue produzir? Tomara, pois mais uma dessas e vou surtar!

No final das segundas 24 horas navegadas, havíamos singrado 148 milhas com uma média de 6.6 nós, ventos de leste/nordeste entre 5 e 30 nós, seguindo pelo rumo 318°, com nossa media de uso do motor continuando perto das 7 horas/dia.

No nosso terceiro dia nessa perna, parecia mesmo que nunca íamos consegui nos safar da costa do Suriname, singrando 145 milhas em uma média de 6.0 nós e ventos variando entre leste e nordeste de 8 a 30 nós, nos forçando a ajustar as velas muitas vezes durante esse dia. Depois de dois problemas com arranjos mais elaborados das velas, aprendemos a esperar um pouco mais antes de mudar o arranjo, pois, com ventos de popa de 5 nós, decidimos montar o genaker, apenas para termos ventos de través de 25 nós logo após conseguirmos a façanha de acertar a montagem dessa vela. Quase arrebenta e chegamos perto de conseguir nosso primeiro jibe chinês!

Outra hora, novamente com ventos fracos de popa, fui montar sozinho uma asa de pombo, e assim que consegui, de novo os ventos mudaram para 25 nós de través, e a coisa ficou feia por aqui! Estava querendo mostrar para a Lilian que eu podia fazer essas coisas sozinho, mas tive que engolir um sapinho que estava na garganta e pedir para ela vir me ajudar e desmontar a asa de pombo e passar a genoa de novo para o outro bordo. È assim mesmo, vamos aprendendo com nossas novas experiências.

Estávamos agora a menos de 24 horas de Tobago, e tentei fazer um arranjo de velas que diminuísse nossa velocidade para chegarmos de manha, mas com ventos entre 25 e 35 nós, e mar alto e forte de popa, mesmo sem pano, já íamos mais rápido do que o plano de esperar pela manhã, então decidi entrar em Tobago assim mesmo. Tinha foto do Google do lugar, e as cartas pareciam conferir com as fotos. A umas duas milhas do porto, recolhi as velas, e fui no motor. Demorou mais porque tem uma corrente forte que passa pela plataforma marítima da ilha, e havíamos saído um pouco da rota quando fui dormir por 1 hora antes de aterrar e deixei a Lilian no comando, sem ter ensinado a ela que a corrente iria arrastar a gente de lado, que ela teria que ir compensando. Caímos uma milha e recuperei no motor.

Entramos pela boca da baia, muito bem sinalizada na carta Navionics, mas a luz encarnada não estava operacional, então me guiei pela luz verde e entrei sem problemas.

Com radar e carta ligados, percebi um obstáculo bem na frente da entrada do porto, já dentro da baia de Scarborough. Fui bem devagar até reconhecer a olho nu uma barcaça ancorada na entrada do porto.

Chamei a guarda costeira muitas vezes, conforme recomendado no livro do Jimmy Cornell, mas eles nunca responderam, então, na minha ultima transmissão, informei que estava entrando no porto e assim o fiz. Ancorei próximo a dois outros veleiros, mas ficamos um pouco para fora, pegando um swell de boreste que não deixou a gente dormir o que merecíamos depois dos últimos 4 dias navegando.

Joguei ancora as 01:30h e fomos dormir. Quando acordamos fomos fazer o diário de bordo, e anotamos 112 milhas nas 14:30h navegadas nesse quarto dia, o que nos deu uma media de 8 milhas/hora. Finalizamos nossa perna para Tobago no rumo 308° para compensar a corrente South Equatorial que passa por aqui.

Gastamos 100 litros, ou seja, a metade da nossa água, mais os 60 litros que trouxemos em garrafões, mais uns 60 litros que pegamos na mestra risada durante uma chuva, e 150 litros de diesel, também a metade dos nossos tanques, na vinda de Natal até Tobago.

Durante o dia, fomos fazer a papelada de entrada, e que confusão foi aquilo! Primeiro demos uma volta pela cidade e fizemos algumas compras, comendo no KFC na frente do porto. Depois fomos à emigração, que foi relativamente rápido, em comparação com o Sul Africano, capitão do Mojo, que conhecemos em Salut, Ele tinha esperado a noite fora para entrar de manha com luz. Esse agüenta mar pois estava com ondas altas e ventos fortes e eles ficaram na capa esperando para entrar. Também, ele é capitão de navio petroleiro e deve estar bem acostumado com mar grosso, navegando por onde navega. Ele ficou horas esperando na imigração!
Fiz logo amizade com o oficial da imigração, que nos deu uma certa atenção especial. Nessas horas acho que um pouco de relacionamento ajuda muito. Ser simpático é sempre melhor do que reclamão.

Depois fomos para o Customs e lá a coisa já foi um pouco diferente, mesmo sendo simpático! Muitíssimo complicado o sistema deles, e muitos cruzeiristas reclamando, pois a regra aqui é que você tem que registrar entrada e saída de cada área das ilhas e não do território delas. Chegamos quando o Sul Africano estava saindo, mas, porque o oficial não tinha o formulário certo, pois havia acabado e ele não tinha mais copias, ele foi passando outros na nossa frente. Não reclamei, mas fiquei em cima dele para ele não me esquecer! Aí ele foi fazer as copias e nos passou os formulários para preencher. Quando ele foi contabilizar o nosso custo, que deveria ser de $50TT (dólar Trinidad e Tobago, 6TTs para 1US$), ele adicionou mais 158,98TT e disse que era pela “hora extra” de termos chego de madrugada! Perguntei por que isso custava mais caro, se, quando chegamos de madrugada não fomos atendidos pela guarda costeira ou nenhuma outra autoridade da ilha. Ele disse que essa era a “regra”! Então, aconselho, só entrem nos portos de Trinidad e Tobago durante o dia, mesmo que tenham que esperar em capa lá fora.

O custo das coisas em Tobago e na ordem de 3x o do Brasil, então fomos “escolhendo” o que comprar para abastecer o barco até Curaçao. O porto não tem nenhuma estrutura para veleiros e cada um ancora onde pode. Existe uma torneira de água claríssima por trás de um prédio que parece ser uma fábrica de gelo e usamos a mangueira para trazer água até o cais onde enchemos nossos garrafões de água vazios e fomos fazendo viagens e enchendo nossos tanques de água do barco. Na saída, vamos deixar os tanques e os garrafões cheios. Antecipamos bom uso de água no trajeto até Curaçao pois vamos parando em todas as ilhas, que não tem recursos de água ou mantimentos. Minha filha vai estar a bordo, o que deve aumentar nosso consumo de água.

Consegui conectar via internet com o escritório pela primeira vez depois de Natal, fora as conexões por radio com a ajuda do Fernando, e fiz uma reunião por telefone com minha staff, que me ligaram para o internet café onde estava usando a internet ($10TT/hora). Tudo correndo bem por lá. Meu celular não aceitou o roaming local e estamos tentando solucionar esse problema. O radio tem sido nossa salvação e não fosse por ele, teríamos zero de comunicação com família, amigos e trabalho.

A Tatiana deve chegar a Trinidad no Sábado a noite, e vir para Tobago na madrugada do Domingo. Nossa intenção é fazer a papelada de saída na segunda-feira pela manhã e partir para o sul de Tobago em seguida. Depois passaremos por Los Testigos, La Blanquilha, Los Roques e Los Aves, antes de atracarmos na Marina em Curaçao. Lá, vamos fazer uma manutenção maior no barco, trocando as placas solares (32W) por placas mais potentes (130W) e adicionando um gerador de arrasto (14amp a 7 nós). Estamos também preparando um “grab bag”, a ser usado em caso de abandono do barco com itens que preparei durante os últimos livros consultados.

Um novo item a ser “revisado” pela total falta de qualidade na construção do barco é o suporte do piloto. Fui verificar o parafuso que segura o braço do piloto no quadrante, aquele que havia quebrado entre Noronha e Natal e aproveitei para dar uma vistoriada no sistema inteiro, e qual não foi a minha surpresa quando notei que os parafusos que prendem o piloto encostam no cabo de aço do leme! Se deixar vai cortar, e não tenho reserva para isso! Aí comecei a estudar o que fazer e o que pareceu mais óbvio foi cortar os parafusos. Segui nessa direção e desmontei o piloto. Aí a coisa ficou pior ainda, e tenho certeza de que os incompetentes que fizeram esse serviço tiveram suas orelhas vermelhas da xingação que se passou por aqui! Em primeiro lugar, de preguiça de ajustar melhor os parafusos da roldana do cabo de leme de bombordo, eles montaram a base do piloto de lado na plataforma de madeira que construíram para esse fim. Com isso, um dos parafusos ficou por cima da parede lateral da plataforma e não tinha como por a porca, então, vejam só a total falta de responsabilidade dessa turma, eles passaram um barbante no parafuso que não passava pela base da plataforma e empurraram ele para dentro do buraco, para “fingir” que havia um parafuso por lá! E não para por aí, como a plataforma que fizeram era menor que o espaço entre a parede de trás das cabines e uma parede construída para esse fim dentro do paiol de popa, que fica entre o casco e o deck, eles fizeram um calço com menos da metade do tamanho da lateral da plataforma, que nem alcança os parafusos que prendem a plataforma à parede estrutural, ou seja, algo que vai quebrar com certeza, e na pior hora possível não tivesse eu ido vistoriar essa área! Total irresponsabilidade e falta de segurança! Esses caras estão criando uma situação perigosa para leigos como eu, que se aventuram por águas desconhecidas em um barco com problemas desse tipo na construção. Fica aí minha sugestão para os próximos leigos a serem “lesados” por essa turma.

Quando chegar a Curaçao, vou mandar fazer um suporte de aço inox e substituir a plataforma de madeira que eles usaram, conforme estava na minha lista de pedidos de alterações para a ILS. Sim posso ir consertando essas grosserias encontradas no meu barco, mas fica a duvida, o que mais pode acontecer pela grosseria deles? Quando o barco bate em ondas fortes, pode quebrar ao meio? A quilha foi bem presa? O estaiamento não me preocupa tanto, pois, além de ser superdimensionado, foi feito pelo Gunter Weber e nele eu confio, mas e o resto? Que droga! Ninguém merece isso! Não a 250 milhas da costa, sem ninguém por perto, e com o risco de mais alguma coisa quebrar e afundar o barco em minutos!

De volta a Tobago, conforme previsto, a Tatiana chegou Sábado a noite em Trinidad e conseguiu o ultimo vôo para Tobago, chegando ao barco a meia noite. Estávamos já dormindo e acordamos com o barulho de um barco chegando ao nosso bordo e com a Tatiana chamando de dentro dele. Tinha mesmo o pressentimento de que ela chegaria no Sábado e, dito e feito, conseguiu até uma carona da Guarda Costeira de Tobago até o barco. Já não me sinto tão mal de ter pago o custo de overtime, pelo menos agora eles prestaram algum serviço que justifique esse custo extra.

Como no Domingo fica tudo fechado, fomos andar pela cidade, e comemos em um restaurante onde a comida era bem melhor do que a aparência externa. Na segunda-feira cedo, fomos tentar fazer a papelada de saída, mas, depois de algumas horas de espera, acabamos indo fazer compras e deixamos a papelada para depois do provisionamento do barco. Compramos tudo que precisávamos e chamamos um taxi para carregar até o porto, onde embarcamos no Matajusi. Depois das compras, conseguimos fazer a papelada, mas já tinha ficado tarde para sairmos, então esperamos para sair no dia seguinte.

Na próxima coluna reporto nossa viagem entre as ilhas da Venezuela até Curaçao.

Convido meus leitores a se comunicarem comigo pelo e-mail matajusi@gmail.com.

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