terça-feira, abril 20, 2010

Visita ao Waitangi, reserva Maori...




















Opua, 20 de abril de 2010:



Aproveitando que estávamos com o carro alugado, fomos fazer supermercado e conhecer alguns lugares aqui perto de Opua.

Um desses lugares foi a reserva Maori de Waitangi, onde foi assinado o tratado entre os Maoris e os Ingleses. Esse lugar é conservado até hoje, e nele foi construído um templo Maori, este visto na foto acima.

Fomos também visitar a cachoeira de Haruru dentro da reserva Maori, um lugar conservado onde ainda sobrevivem alguns kiwis, pássaros típicos da Nova Zelandia e em perigo de extinção.

Voltando para a manutenção do barco, o fundo já esta completamente raspado e lixado e hoje deram um banho de acido nos bordos para limpar bem antes de se começar a aplicação do primer, que deve começar amanha.

Unindo o útil ao agradável, contratei o João Pescador do Zazoo para trabalhar comigo na manutenção do barco, pois eu preciso de ajuda e ele de dinheiro. O primeiro trabalho que dei para ele foi o de reformar nosso fogão, cujo tinha uma boca que não funcionava mais e a outra tinha um foguinho fraquinho. O resultado me animou, pois o fogão ficou melhor do que quando era novo (lembram que eu achava que meu fogão já era usado?). Com isso peguei mais firme nas minhas tarefas de manutenção, que já inclui a re-instalação da corrente e ancora, com a marcação da corrente usando os raimbow-marquers coloridos para marcar a cada dez metros, a montagem do enrolador da trinqueta (ainda falta instalar no estai), a remoção da bateria de arranque e preparo da área para uma bateria de gel com mais capacidade de arranque e maior amperagem, a retirada e limpeza do hélice KiwiProp (que está mais parecendo perda total), a instalação do novo esticador do estai de popa, a instalação de um novo thru-hull para o dessalinizador, liberando o que eu estava usando do tanque de águas negras, a re-instalação do duo-gen, com lubrificação e revisão completa, entre outras tarefas menores.

Estou retirando o ultimo dos painéis solares de 32W, e comprando um novo de 85W para por no lugar, pois o de 32W fica no meio do split do estai de popa e assim não conseguiria instalar e usar o esticador do estai.

Descobri no topo do leme uns furos que parece que foram feitos quando eles lavaram o casco quando tiramos da água. Pedi para um cruzeirista bom de consertos em fibra retocar o leme. Fica aqui a duvida sobre a qualidade da fibra usada no leme... se um jato d’água quebra a fibra, imagino algo mais solido batendo no leme. Hum...

Comprei fio novo (RG 8X NZ$7.40/m x25m) para trocar o fio do VHF do mastro, que parece ser de qualidade inferior e não próprio para a distancia de cima do mastro até o radio, alem de estar completamente oxidado por dentro. Desconfio que esteja entrando água por cima, no topo do mastro. Conector mal feito? Hum... não seria a única porcaria feita pelo eletricista...

Troquei as adriças da mestra e da genoa, por cabos Spectra de 12mm (NZ$1100 100m), acabando com mais um esforço desnecessário, o de ficar reajustando velas por conta do estiramento dos cabos usados pelo estaleiro. Hum...

Retirei as tampas dos parafusos dos brandais, do lado de dentro do barco, e, de cara, consigo ver dois parafusos com marcas de ferrugem, ou seja, vazando. Estes estão diretamente em cima da área do painel de eletricidade onde entra um rio de água com o barco adernado a bombordo, Reclamo desse vazamento desde o barco zero... será que vai ser assim fácil resolver o problema do vazamento dentro do painel elétrico? A outra pergunta que faço é, porque vaza de um lado e não do outro? Se fosse para vazar depois das 20.000 milhas navegadas, não seria de se esperar que vazasse dos dois bordos? Hum...


Amanha vou trabalhar na plataforma, pois vaza para dentro do barco e os parafusos usados não foram de boa qualidade e estão completamente enferrujados. Será que o fato do estaleiro estar completamente arruinado financeiramente afetou a qualidade dos equipamentos comprados para o meu barco? Hum...


Outro trabalho para amanha é o da remoção do pescoço de ganso que vaza em muitos lugares, que vai ser trocado por um pescoço de ganso de cano de borracha.