sexta-feira, abril 16, 2010

Iniciamos os trabalhos no barco...
















Enquanto moramos a bordo, mesmo no seco, no patio da marina em Opua, iniciamos trabalhos no Matajusi.


Barco levantado para o seco (NZ$270), pintores contratados (NZ$2300) para lixar o casco inteiro, pintar com primer, e depois pintar com tinta venenosa Micron 66 da International (NZ$360/galão x4, mais primer NZ$110/galão x2), negociando trabalhos nas capotas, velas, mastreamento, cabos e motor, e, começando trabalhos na area de vedação interna do barco, mais acertos no leme, manutenção no helice e rabeta, instalação da nova entrada de agua para o dessalinizador, entre outros trabalhos. Parece que a lista não para de crescer!

Esta difícil trabalhar pois o frio esta intenso! Estimamos entre três a quatro semanas de trabalho antes de podermos testar o barco e partir para Fiji. Trouxemos um aquecedor portátil 110V e usamos 24h por dia dentro do barco. Re-conectei o tanque de águas negras, para emergências durante a noite. Durante o dia, usamos o banheiro comum da marina. Banhos, tomamos no próprio barco, ligando o aquecedor de água, e bombeando a água para fora, isso, enquanto não estiverem pintando embaixo do barco... Estamos com um carro alugado até segunda, e temos saído um pouco para compras e passeios.

Nossa nova rota foi preparada, e se tudo correr conforme planejado, podemos estar de volta ao Brasil para as festividades de final de ano. Não afirmo de que ano, mas tudo indica que poderia ser 2010. Os equipamentos eletrônicos foram todos testados, assim como as conexões por radio VHF e SSB. Acesso ao Sailmail com o novo computador de bordo, adquirido na Brasil foi um sucesso, e nessa altura parece que temos tudo funcionando bem. Agora só falta instalar o novo teclado para poder controlar radar e outros instrumentos de dentro do barco, considerando o frio e umidade que vão estar no cockpit na subida para Fiji.

Estamos planejando uma mudança radical no dog-house e bimini, para incluir capotas, janelas laterais e canvas para proteger os tripulantes de borrifos de ondas, vento e chuva, tornando o cockpit mais habitável durante travessias.